Depoimento - Trekking Travessia Ruy Braga
*Travessia Rui Braga – Parque Nacional do Itatiaia*
O grande dia chegou, logo mais #partiu Parque Nacional do Itatiaia, foi um dia longo que demorou em passar, deve ser pela ansiedade em fazer o meu primeiro trekking, tenho uma leve desconfiança que vou gostar disso hahahaha.
Eu preparei com todos os equipamentos e vestuários que foram passados no check list, fora tudo que havia lido sobre montanhismo, o parque, a travessia, as montanhas e o frio. No horário combinado todos desbravadores estavam prontos para embarcar no ônibus rumo ao desconhecido para alguns como meu caso e outros com a sensação de retornar naquele lugar para ver de novo se tudo aquilo é verdade.
Uma viagem tranquila regada com algumas Heineken, mas tínhamos um motivo especial após a meia noite era aniversário do nosso grande amigo Silvio, após 12 badaladas noturnas cantamos parabéns e comemos um delicioso bolo gelado recheado com nutela, abre aspas ... “falar do ser humano Silvio é fácil, pois não faltaram elogios, um cara que abriu as portas do Pé no Mundo e do esporte de aventura para muitas pessoas e hoje estas pessoas têm uma vida saudável e diferenciada. E estar neste momento com ele no seu aniversário indo para a montanha é uma satisfação imensa”.
Na madrugada do sábado com a lua cheia brilhando no céu e diga se de passagem a lua estava tão brilhante que o ônibus parecia que estava com as luzes internas ligadas chegamos ao Hostel em Itamonte, desembarcamos rápido, pois em poucas horas já estaríamos de pé rumo ao Parque Nacional do Itatiaia.
A noite não foi das mais bem dormidas, pois estava muito frio e a ansiedade também insistia em não deixar o sono chegar, com ingrediente especial que rendeu algumas brincadeiras bem descontraídas, certo amigo caprichou no ronco durante a breve estadia no Hostel, o som reverberava nas paredes KKKKKK, mas fazia parte da superação dos desafios deste final de semana.
Logo amanheceu todos se trocaram rapidamente, arrumaram suas mochilas, distribuíram os lanches, armazenaram com carinho extremo água e o grande companheiro da montanha o vinho tinto, com tudo pronto nós embarcamos rumo ao Parque Nacional do Itatiaia.
Saímos do Hostel em Itamonte subimos a serra em direção a Garganta do Registro, que dá acesso ao parque (este local era parada obrigatória dos bandeirantes que traziam o ouro das Minas Gerais), seguidos até a entrada do parque, uma parada estratégica em mirante para fotos e a aclimatação do frio (dentes batendo), passamos pela Pedra do Camelo (curso de escalada PNM) e em fim estávamos no portão de acesso ao Parque, em um lugar chamado Posto do Marcão, após a burocracia de controle para realizar a trilha (que analisando friamente não tem grande controle) partimos para nossa aventura.
Enfim o tão esperado Trekking Travessia Ruy Braga estava preste a começar, neste instante celulares não tinham mais sinal e o desprendimento dos bens materiais e da tecnologia começavam de forma latente.
Aproveitei a falta de sinal e desliguei meu celular e me desliguei da tecnologia, whatsap, facebook e outros, eu apenas estava acompanhado da minha máquina fotográfica, isso foi o máximo de tecnologia que eu estava carregando comigo para está aventura.
*Eu e a montanha...*
Da Portaria de Itamonte – MG no planalto a 2325 metros de altitude até Portaria Rebouças Itatiaia – RJ a 1050 metros de altitude.
Depois muita expectativa, uma mistura extraordinária de sentimentos afinal o inóspito nos esperava, o desprendimento do conforto e da tecnologia estava logo ali na nossa frente, era apenas começar a caminhar e tudo que estava na nossa imaginação estaria ao vivo.
Esse lugar é especial para aqueles que curtem, admiram e respeitam a montanha, os pioneiros do montanhismo no Brasil, começaram ali, nos primórdios sem grandes pretensões esportivas e sem grandes tecnologias, apenas atravessavam as montanhas e os vales em busca de um pouco de aventura.
*Um pouco da história...*
Esses caminhos que cortam as montanhas do Parque tem grande apelo histórico, o pioneiro foi José Franklin Massena que é homenageado foi um dos primeiros a realizar medições de altitude no Pico das Agulhas Negras 2791 metros, já o Engenheiro André Rebouças foi um dos percursores da criação do parque propondo a criação de áreas naturais protegidas (emprestou seu nome para o abrigo Abrigo Rebouças 2350 metros), o seu Irineu (barão que depois foi promovido a visconde de Mauá) junto com seu filho Henrique tentou colonizar a região que pertencia à área da sua fazenda destinando para implantação de Núcleos Coloniais para imigrantes vindos principalmente da Europa.
O então presidente Getúlio Vargas criou o Parque Nacional do Itatiaia seguindo os trabalhos elaborados pelo naturalista Loefgreen, o primeiro parque nacional do Brasil, ele também tinha a região como refúgio caso sofresse algum ataque inimigo, foi dele também a ideia que criar uma autoestrada (Rodovia das Flores) ligasse a região serrana até a capital, pelo caminho é possível identificar várias ruínas dessa ideia mirabolante.
O grande homenageado desta travessia é Ruy Braga que era um excursionista da região que costumava percorrer estes caminhos, para chegar aos esplêndidos maciços de cima, vindo de Itatiaia – RJ a razão é que não havia o acesso pela Garganta do Registro em Itamonte – MG.
Com as mochilas nos ombros e um sol brilhando no céu sem nenhuma nuvem deixamos o posto do Marcão e seguimos pela estrada passando pelo Morro da Antena, mais à frente passamos pelo Morro do Couto, e foi possível ver uma das nascentes do rio Campo Belo companheiro fiel da nossa travessia.
A noite anterior foi bem fria ainda era possível ver os efeitos da geada, vestígios de gelo pelo caminho nas áreas encobertas pelas nuvens, à trilha parecia procissão de tanta gente mais aos poucos cada um dos visitantes tomavam rumos diferentes do parque e a gente seguiu em frente ouvindo os sons dos nossos passos, e dos pequenos córregos que cruzavam a estrada e vão dando corpo a um riacho que corre paralelo pelo lado esquerdo e mais à frente irá compor o Rio Campo Belo, em frente uma foto e outra, um gracejo e outro, um pouco de história fomos seguindo em frente rumo ao Abrigo Massena.
O primeiro pit stop foi junto ao acesso ao Abrigo Rebouças que fica bem abaixo do Pico das Agulhas Negras, a maior formação rochosa do parque, não é montanha mais bonita da região visualmente mais é bem impetuosa, seguimos em frente neste ponto já não existia mais estrada e trilha começava a se formar, rodeada de várias pedras e arbustos, em pontos a formação de charcos, enfim chegamos ao acesso ao Maciço das Prateleiras uma escadaria de pedras bem bacana, essa montanha parece que foram esculpidas na mão, as pedras foram posicionadas umas em cima das outras manualmente. Em minha opinião a montanha mais bonita da região perfeito.
Neste ponto eram apenas a galera do Pé no Mundo e o papai do céu para nos acompanhar.
*Pedra sobre pedra...*
Durante todo percurso pela trilha da montanha, foi possível observar duas situações que marcaram muito, uma delas foi pedra sobre pedra, não posso afirmar se é uma ritual, ou apenas uma brincadeira mais foi possível observar várias pedrinhas posicionadas umas em cima das outras em cima das pedras maiores, pareciam às formações da Prateleira a impetuosa montanha ao fundo, aquilo teve um simbolismo muito legal, para que aqueles mais espirituosos pareciam que foram feitos para que as pessoas que passassem por ali tenham sorte pelo caminho, e nada de ruim acontece-se durante a jornada, para os menos religiosos apenas um belo visual para uma foto. Pelo sim ou pelo não concluímos nosso trajeto com êxito.
Tivemos a presença de um amigo escondido durante nossa Travessia pelo Ruy Braga, ele estava presente nos observando escondido o tempo todo junto ao relevo e as pedras na montanha, o Lobo guará suas marcas eram visíveis em toda travessia, estávamos invadindo seu habitat e procuramos respeitar seu espaço, nossa parte pela preservação da espécie foi feita, para o descendente mais próximo dos nossos cachorros de estimação.
Após passar por trecho de montanha da parte alta do parque com características de campos de altitude com capim, arvoreta, plantas pequenas e retorcidas que suportam a altitude, frio e vento, eis que surgi um pequeno trecho de mata fechada com pedras bem lisas devido a umidade e logo aparece um capinzal alto que encobre a trilha, como se fossem uma proteção para acesso ao abrigo Massenas, vencido esse pequeno obstáculo chegamos com um pouco mais de 10km ao nosso primeiro destino.
Inicialmente é incrível olhar e saber que conseguimos chegar lá, as instalações do abrigo feito de pedra se deteriorando com o tempo, sem telhado em vários pontos mais a sensação de estar neste lugar não se compara a nada. Passado o vislumbramento inicial montamos nossas barracas, fomos buscar os recursos básicos para nos mantermos nosso acampamento (água e madeira) e começamos há relaxar um pouco.
O abrigo está localizado em vale entre dois morros um com vegetações distintas, a mata fechada na frente e na parte de trás a vegetação de montanha, próximo às instalações do abrigo passa a linha imaginária de delimitação dos estados de Minas Gerais e Rio de Janeiro.
O fim de tarde começou a cair e o frio veio chegando de mansinho, colocamos nossas roupas de frio e subimos até o ponto mais alto perto do abrigo, onde ficava uma antiga estação meteorológica, para acompanhar o espetáculo da natureza. Novamente combinamos com papai do céu e ele mandou um dia lindo, e que culminou com fim de tarde perfeito, a silhueta das montanhas refletindo com os raios de sol, céu degrade vários tons de cores, a e você virava para o lado e a lua cheia nascendo, estava difícil escolher o lado para ficar olhar.
Segundo nossos guias / amigos, fomos privilegiados nunca tinham visto aquele lugar daquele jeito, ou estava frio, ventando, neblina e desta vez o universo conspirou e a visão foi perfeita do local que se torna um ótimo mirante para as Agulhas Negras, Pedra Assentada, Prateleiras, Serra Fina, Vale do Paraíba e suas cidades próximas, a Serra da Bocaina ao fundo, Três Picos, a Cabeça de Leão, a noite chegou e a lua cheia apareceu no céu brilhante e grandiosa, de tão brilhante fazia até sombra, sem contar as estrelas cadentes que cortavam o céu era difícil de não se encantar com tudo isso.
A noite caiu e o visual, descontração continuou nas alturas literalmente, com as palavras regadas com um bom vinho, várias fotos e um tchu tchu especial no Silvio pelo aniversário, inclusive belo lugar para comemorar o aniversário, voltamos para o abrigo jantamos uma refeição bacana, com oferecimento de LEBOTROUX kkkk, comida saudável by Coqnaria, depois da janta bateu soninho e a galera foi se recolhendo para as barracas e o frio foi chegando, teve até aula astronomia com direito ao telescópio carinhosamente chamado de luneta, para apreciar a imponência da lua que iluminava a montanha toda.
O frio foi aumentando e o cansaço batendo os últimos sobreviventes do frio foram se acamando e de repente o silêncio dominava exceto pelo som da sinfonia de roncos nenhum animal selvagem se aproximaria daquele acampamento, era uma sinfonia de dar inveja para qualquer orquestra.
Um dos maiores receios que eu tinha com relação ao trekking seria como meu organismo reagiria com frio extremo, como havia me preparado bem e com todas as camadas de roupas e um saco de dormir adequado passei com louvor sobre está experiência, digo que foi bem confortável dormir no saco de dormir.
O crepúsculo da noite terminava e a alvorada do amanhecer na montanha já dava sinais, a galera foi acordando rapidinho se enchendo de roupas e partiu para cume da montanha para apreciar o nascimento do astro rei. Todos bem agasalhados a sua espera eis que ele surgiu entre dois picos de uma montanha a nossa frente, este cenário parecia que foi feito de proposito, os primeiros raios começavam a aparecer nas pedras do imponente Pico das Prateleiras e aos poucos foi tomando conta de tudo.
Outra visão sensacional foi às nuvens que cobriam todo o vale a nossa frente, parecia um mar de algodão, e a gente estava acima das nuvens foi incrível ver o somente os picos da montanha aparecendo. As nuvens estavam bem densas este era um sinal que neblina estava forte nas cidades próximas ao Parque do Itatiaia.
Depois do visual incrível do amanhecer na montanha retornamos para acampamento, onde foi possível ver que geada nos fez companhia na madrugada, o gramado em frente ao abrigo Massena estava branco com gelo, para nossa sorte montamos nossas barracas na varanda do abrigo.
De café da manhã saudável tomado, começamos a desmontar o acampamento, as mochilas estavam mais leves mais as costas já estavam um pouco doloridas nada que nos tirasse a alegria e a satisfação de estar naquele lugar, imensurável dizer como estava me sentindo, mais tinha muito mais pela frente.
*Com a proteção dos bambus...*
Deixamos o abrigo Massena e partimos rumo à parte baixa do Parque do Itatiaia, aquele lugar permanecerá na memória para sempre de todos que já estiveram por lá, coloquei a mochila nas costas e comecei a caminhar, e eu não olhei para trás mais pretendo um dia voltar naquele lugar.
O segundo dia da travessia é mais pesado serão mais de 12 km logo que deixamos o abrigo no meio de trilha com capim elefante alto, que logo se transformou em um charco e alguns metros adiante nós estávamos em lugar com a vista maravilhosa, na nossa frente estava uma grandiosa voçoroca no meio do vale, também era possível ouvir ao fundo a água do rio correndo, o dia estava ensolarado na em cima, mais olhávamos para baixo e neblina permanecia insistente, neste ponto valeu para tirar vários fotos com visual do local.
Continuamos descendo o desnível que era gradual e suave contornando a encosta do morro, aos poucos foi possível começar a ver a mudança da vegetação passando de campos de altitude para mata atlântica, o caminho também tinha muitas pedras algumas lisas que requereram mais atenção para evitar quedas, cruzamos com algumas nascentes de água, mais teve uma que foi mais tensa que quase cai no rio, tive que equilibrar com a mochila nas costas, mas superei este obstáculo.
Nosso guia / animador de trilha / rei da montanha e amigo Lebo incansavelmente ia abrindo a trilha munido de um facão de procedência desconhecida kkkkkk, cortava o mato e encolhia teias de aranha para que todos pudessem seguir em frente.
A certa altura da descida começamos a encontrar com vários bambuzais margeando a trilha que formavam um obstáculo natural para ser superado, por várias ocasiões tivemos que abaixar e levantar e para isso condicionamento físico tem que estar em dia, por vezes enroscava a mochila mais o amigo que vinha atrás já ajudava a desenroscar e a caminhada continuava.
Aqueles bambus deram trabalho para antigos que passaram por ali, com a intenção de construir uma estrada, penso que na natureza nada é por acaso aqueles bambuzais mais o relevo da região impediram que a ideia da estrada fosse para frente, sendo assim só ficaram as ruínas de pontes e guarda corpos nas encostas pelo caminho.
O bambu conforme a quantidade de chuvas na região apodrece na base da planta e tombam caindo na trilha, por ser uma planta alto renovável, ele caia e já começa a brotar novamente está um bom exemplo para nossa vida, cair e levantar seguindo em frente sempre, durante o percurso você tem muito tempo para refletir na vida e sobre os seus valores, trekking é um exercício de reflexão pura.
Continuamos encontrando bambuzais pelo caminho, trilhas enxercadas pelas nascentes, vegetação cobrindo o pequeno trecho de terra da trilha, neste instante a floresta ombrófila se tornava densa conforme a altitude diminuía, surgindo samambaias, palmeiras, bromélias e não podiam faltar bambuzais, a oxigenação do ar era boa a excelente isso podia ser verificado nas manchas brancas e algumas vermelhas nos troncos das arvores, descemos fazendo zig zag no morro, quando avistamos mais uma das atrações da travessia o abrigo Macieira.
Este abrigo leva esse nome devido à região possuir plantações de maça, pera e figo, este local foi o primeiro abrigo construído para montanhismo no Brasil, é uma casa de madeira que tem o piso elevado do chão, dividida em alguns cômodos, ainda é possível ver as ruínas de um fogo, tanque e um esqueleto de um beliche, paramos lá para descansar e tirar algumas fotos mais nós retomamos o caminho rapidamente.
Continuamos caminhando, o cansaço e peso da mochila já começavam a incomodar várias vezes se ouvi a frase você está bem entre aqueles que estavam naquela jornada, mas a resposta era rápida e objetiva está tudo bem e vamos em frente, depois de pouco mais 7 horas foi possível avistar um portão, eis que chegávamos ao fim simbólico da Travessia Ruy Braga que havia começado às 10 da manhã do sábado. Cruzamos o portão com muita alegria e vários sorrisos e lições aprendidas, descemos uma estrada de terra e encontramos placa Travessia Ruy Braga – Rebouças – Sede ali se encerrava uma história, que quiçá eu imaginaria poder realiza-la há alguns anos atrás, comprovei tudo que li realmente tudo era verdade não era ficção, agradeci a Deus por ter tido está oportunidade e aos meus amigos do PNM que estavam comigo lá e especialmente ao meu amor.
O nosso ônibus já nos aguardava próximo a um posto avançado do parque, próximo de várias cachoeiras do Rio Campo Belo, visual bem bacana, pena que não conseguimos explorar já estavam fechadas pelo horário, nesta altura o tempo já começava a esfriar, rapidamente alguns tomaram banho gelado e outros fizeram o esquema do banho utilizado durante a travessia lenços umedecidos, já com todos prontamente vestidos partimos rumo a São Paulo com direito a uma refeição pelo caminho, que foi supervalorizada após as restrições de alimentação e conforto que tivemos nos últimos dias.
Concluo este resumo dizendo que foi uma experiência incrível e divina.
Trekking é...
Mais que escaladas, grandes percursos percorridos subindo e descendo montanhas,e belas paisagens em lugares selvagens. É, sobretudo, risco e desafio, aventura e cansaço.
São estas experiências estimulantes e irresistíveis que me inspira em uma busca maior que um simples esporte ou passatempo; é uma verdadeira paixão!
O Parque Nacional de Itatiaia é para mim um verdadeiro monumento natural!
E aprendemos com o Mestre Silvio que nos proporcionou essa aventura:
“ Trekking é a imersão total na natureza selvagem.
48 horas no mínimo enfiado no descobrimento e redescobrimento de nós mesmos.
E sabe o Q e o principal?!
Querendo-nos ou não naqueles momentos únicos voltamos a fazer parte da obra do Criador.
Voltamos às nossas origens, pois foi dali do meio daquela natureza toda que viemos...
E dá pra sentir como a mãe natureza prove tudo que realmente necessitamos. ”
Autor: Fernando Godoi